Rosa de canteiro

Estimado(a) Senhor(a),

A roseira de raiz própria Euporie – uma floribunda de cor vermelho-intenso com delicados veios brancos – alia elegância a uma robustez invulgar, conquistando-se como escolha segura para jardins portugueses do Minho ao Algarve. A planta, criada na Alemanha em 1996 e comercializada em vaso de 2 litros, adapta-se sem esforço aos nossos verões quentes e secos, graças ao sistema radicular próprio, mais profundo e vigoroso do que o das roseiras enxertadas. Assim, requer menos regas, tolera solos medianamente pobres e apresenta notável resistência ao frio até –23 °C, característica valiosa para quintais no interior ou em altitudes acima dos 600 m.

Tratando-se de uma floribunda, oferece cachos generosos de flores semidobradas (4–7 cm), com refloração contínua de Maio a Novembro nas zonas costeiras e até Outubro nas regiões mais frias. A ausência de perfume é compensada pelo contraste cromático sofisticado, que permanece nítido mesmo sob a forte radiação solar típica do nosso país. Folhagem verde-escura, brilhante e pouco suscetível a míldio ou oídio reduz a necessidade de intervenções químicas, indo ao encontro das boas práticas de sustentabilidade recomendadas pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Possibilidades de utilização com base na morfologia da variedade

Ideias de decoração

• “Dueto Carmesim” – bordadura alternada com Salvia nemorosa ‘Caradonna’; o violeta-escuro sublinha os veios brancos da rosa – jardineiro(a) criativo(a).
• “Tapete Ibérico” – combinar com Cistus × pulverulentus em zona seca; contraste entre textura arbustiva e floração contínua – proprietário(a) de moradia costeira.
• “Pátio Romântico” – plantar três exemplares em triângulo num vaso de 60 cm, sobrepedrado com seixo rolado branco – casal jovem em apartamento.
• “Linha de Fogo” – faixa linear de Euporie fronteira a relvado, intercalada a cada 2 m com Pennisetum alopecuroides; movimento das gramíneas realça as flores – designer de jardins contemporâneos.
• “Socalcos do Douro” – em socalco xistoso, associar a Rosmarinus officinalis ‘Prostratus’; ambos suportam insolação intensa, atraem polinizadores e exigem pouca água – viticultor(a) ou enoturismo.

Ficha técnica da variedade

Vantagens das roseiras de raiz própria face às enxertadas: ausência de rebentos de porta-enxerto indesejados, maior longevidade, recuperação mais rápida após poda drástica, melhor adaptação a solos portugueses heterogéneos (do calcário alentejano ao ácido granítico do Norte) e possibilidade de multiplicação caseira por estaca sem perda de fidelidade varietal.

Ao adquirir a Euporie, o/a Senhor(a) investe numa roseira sustentável, de desempenho comprovado e com valor ornamental perene. Bom cultivo!