Rosa histórica

Estimado(a) Senhor(a),
Se procura uma roseira histórica, de raiz própria, que una elegância clássica à capacidade de reflorescer no nosso clima português, a Duchesse de Rohan será certamente uma escolha acertada. Criada em 1847 por Louis Lévêque & Fils, integra o grupo Portland, célebre pelo perfume antigo e pela forma em roseta—características muito apreciadas tanto em jardins patrimoniais como em espaços contemporâneos.

Ao ser produzida em raiz própria, esta roseira adapta-se gradualmente ao solo onde é plantada, emitindo rebentos vigorosos a partir da base. Em comparação com exemplares enxertados, apresenta maior longevidade, menor risco de rejeição do porta-enxerto e uma capacidade superior de recuperar após podas severas ou danos causados por calor, vento atlântico ou geadas tardias do interior.

Com 150–180 cm de altura e quase isenta de espinhos, é ideal para zonas de passagem frequente. A flor, de 4–7 cm, exibe um tom rosa com reflexos violáceos e liberta um aroma subtil a canela, intensificado nas manhãs húmidas de outono—perfume que evoca o romantismo dos jardins oitocentistas.

Em Portugal, recomenda-se plantação entre outubro e março, assegurando boa drenagem (imperativo em solos argilosos das lezírias) e cobertura morta vegetal para reduzir a evaporação estival nas regiões mais quentes, como o Alentejo interior. Nos primeiros dois anos, regue por gota-a-gota nos meses secos; depois, a planta torna-se relativamente autónoma, sobretudo em solos franco-argilosos.

Possibilidades de utilização com base na morfologia da variedade

Ideias de decoração

• Avenida Romântica – alinhamento bilateral de Duchesse de Rohan intercalado com Nepeta × faassenii; a folhagem azulada realça o rosa da roseira – casais que pretendem renovar acessos.
• Patamar de Memória – círculo elevado em pedra com roseiras históricas e busto central; associa-se a Buxus sempervirens podado – proprietários de solares, fundações culturais.
• Rosa & Lavanda Saudade – mistura informal de Lavandula dentata e Duchesse de Rohan para aroma contínuo primavera-outono – hoteleiros em turismo rural.
• Varanda de Inverno – plantada em vaso cerâmico vidrado de 60 L, ladeada por Heuchera de folhagem púrpura; garante cor mesmo em dias frios – moradores de apartamentos luminosos.
• Cerimónia Civil – maciços modulares em jardineiras metálicas brancas, combinados com Gypsophila paniculata; elegância efémera e perfumada – organizadores de casamentos, espaços de eventos.

Ficha técnica da variedade

Para o/a Senhor(a) que valoriza peças vivas de história, a Duchesse de Rohan oferece perfume, cor e autenticidade, aliadas a uma performance sólida nos diversos microclimas portugueses. Com a manutenção adequada — adubação orgânica de liberação lenta e poda anual após a floração principal — esta roseira poderá perdurar décadas, presenteando-o(a) com flores que narram contos de outrora, todos os anos.